Escaladores #25

Não brinque de Planejar, pois está planejando brincar com o futuro de uma empresa!

Opa, como vai? Essa é a 25ª edição da Escaladores, uma newsletter que vai mostrar a você, o caminho e plano a percorrer na sua Carreira dentro do Planejamento Financeiro, Análise de Dados e Estratégia, a partir da minha visão, um profissional que já passou por onde você está pisando hoje.

Durante semana passada estava conversando com um cliente o planejamento financeiro da empresa dele, pois esse cliente foi um case de sucesso que ajudou no processo de reestruturação da empresa dele.

Em 14 meses, ele saiu de um cenário de faturamento anual de R$ 14 milhões gerando um fluxo de caixa negativo, para um cenário de faturamento de quase R$ 20 milhões com geração de fluxo de caixa real de 6% sob o faturamento.

Porém esse cliente não quis seguir em frente com a discussão de implementação do Planejamento Financeiro e respeitei seu desejo, apesar de acreditar que talvez ele iria dar alguns passos para trás diante dessa decisão de não implementar o Planejamento Financeiro.

Como comentei, na semana passada, estava conversando com ele e me fez a seguinte pergunta:

“Douglas, um planejamento financeiro  bom pode ser feito apenas com DRE?”

Minha resposta foi bem direta e transparente, diante do respeito que todo cliente merece ter em relação a verdade:

“Se quiser brincar de Planejamento Financeiro, trabalhe apenas com DRE. Quer ter um Planejamento Financeiro profissional tenha DRE, Balanço Patrimonial e DFC”.

Eu percebi que nesse momento ele mudou a tonalidade de seu rosto e diante da resposta me perguntou a razão para minha resposta e vou explicar o por que, pois a situação detalhada abaixo foi um caso real acontecido ao longo da minha carreira.

Eu trabalhei em um negócio que estava trabalhando com um crescimento extremamente agressivo em termos de vendas. Quando falo crescimento extremamente agressivo entenda o famoso ditado “high double digits increase”. Diante desse cenário, realizamos o processo de Planejamento Financeiro do Negócio, de maneira que garantimos claramente:

  1. Objetivos Estratégicos;

  2. Roadmap para garantir o atingimento dos objetivos;

  3. Passos táticos para efetivação dos objetivos;

  4. Passos operacionais para garantir o sucesso da estratégia.

A partir do momento que a parte estratégica estava conectada com o tático e operacional, desdobramos as atividades para garantir o planejamento financeiro correto para o ano seguinte e os próximos anos.

O negócio em questão é um negócio de venda produtos, onde o crescimento associado a um “high double digit increase” significará um aumento de volume de produto associado.

Um aumento de volume pode significar três possibilidades para uma empresa:

  1. Crescimento de volume com o mesmo preço médio atual: Isso significaria que a empresa cresceria de maneira proporcional ao perfil atual, porém com o aumento proporcional que impacta a variação de ativos e passivos;

  2. Crescimento de volume com um preço médio projetado mais baixo que o atual: Isso significa naturalmente um incremento inicial de incremento do NCG que mal gerenciado pode gerar um problema sistêmico no fluxo de caixa; (Para aqueles que não sabem o que é NCG, tem a oportunidade de aprender o NCG e outros temas importantes na nossa Mentoria Elite FP&A. Saiba mais acessando o link a seguir https://bento.me/douglasmentorfpa

  3. Crescimento de volume com um preço médio projeto mais alto que o atual (Geralmente mais incomum na curva de crescimento de um negócio): Isso significa uma melhora na qualidade futura da posição de fluxo de caixa unitária do negócio.

O caso do  cliente que comentei inicialmente que conversamos na semana passada sobre o ano de 2025, é o cenário 2 acima, que significa que o crescimento dele está associado a uma margem menor, que demandará um NCG maior e naturalmente precisará olhar para a estrutura de capital do seu Balanço.

Com isso, acredite que existem negócios que dependendo do estágio de crescimento, podem gerar um resultado operacional no DRE positivo, porém um resultado operacional de fluxo de caixa negativo.

Interessante, não?!

Se o parágrafo acima foi confuso para você, não se preocupe pois você pode entender de maneira didática e explicarei como mais abaixo.

Bom ... diante da explicação acima e com mais detalhes didáticos que compartilhei com ele na nossa conversa ele refletiu e disse:

“Poxa Douglas, como posso gerar um crescimento que me gere caixa operacional positivo já no primeiro ano? Não quero transformar remédio em veneno para mim.”

Como quero respeitar a quantidade de páginas que sempre compartilho, resumirei para vocês a resposta que dei a ele:

  1. Trabalhe no planejamento da estratégia integrada com a política de preços;

  2. Crie um funil de crescimento iniciando pelas oportunidades com melhores preços até as oportunidades com piores preços;

  3. Trace um plano de integração entre as oportunidades e o fluxo de caixa;

  4. Trabalhe na implementação de oportunidades que gerarão um menor NCG para o maior NCG diante do funil do passo 2;

  5. Do it!

A implementação do plano acima, bem como as explicações pareceram complexas? Não se preocupe pois você pode aprender de maneira didática, e o primeiro passo é simples... agende sua consultoria gratuita para estruturarmos o seu guia de carreira de conhecimento em Finanças. Clique no link a seguir: https://bento.me/douglasmentorfpa

Bem, como podem perceber, planejar não é apenas brincar de Planejar uma DRE, pois se acreditar nisso, estará Planejando brincar com o futuro e o caixa da sua empresa.

Até a próxima!